Privataria é um neologismo que mescla processo de privatização com a pirataria.
É exatamente isso que vem ocorrendo em nosso setor, debaixo do pretexto de atender orientações das promotoria ou tribunais de contas, muitos prefeitos estão buscando, antes mesmo de iniciar e elaborar o processo legal, “parceiros”, dispostos a com eles formarem grupos de piratas para saquearem os funerários, que por gerações dedicam suas vidas, a arte de atender famílias em luto.
A privataria não poupa ninguém, todos são colocados na prancha, inclusive a sociedade, que passa a receber um serviço distante da qualidade que se habituaram a ter e que perde o direito de preferência, sendo obrigada a entregar seus entes queridos a desconhecidos. Para estes, beneficiados pela privataria, funeraria é apenas “um negocio”, para nós, funerários da gema, a forma de expressar nosso compromisso para com o todo.
Que ninguém se engane ou distorça o propósito deste texto, não somos contra a privatização, condenamos é a privataria, se a vontade política fosse realmente beneficiar a população e observar na íntegra a legislação, o modelo adotado para regulamentar o setor funerário adoraria parâmetros e princípios que observassem o mercado, os costumes e tradições, exite uma necessidade de se tratar o a atividade funeraria com responsabilidade e sensibilidade, não é admissível que se use copiar (ctrlC) e colar (ctrlV) de processos de outros segmentos, para elaborar leis que dizem respeito àquilo que para muitos, inclusive para nós, é sagrado: os rituais da morte.
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